Mini Biografia
Sobre - Mini Biografia
Mauro Silper (1948, Teófilo Otoni / Minas Gerais), artista plástico brasileiro, tem a pintura como linguagem artística. Sua linha de pesquisa volta-se para a paisagem contemporânea autoral, onde interpreta a dinâmica da natureza em sua grandiosidade, beleza e alcance em conexão com o ser humano.
O gosto pela arte surgiu ainda na infância e eclodiu na juventude, quando viveu em Nova Iorque (Estados Unidos), na década de 1970, cidade que respirava os ares da contracultura, tendo se iniciado na pintura frequentando ateliês de artistas emergentes e realizando estudos autodidáticos. No Brasil, além da pintura como prática essencial em seu cotidiano, desenvolveu atividades correlatas às artes plásticas, como as artes gráficas e a fotografia e, simultaneamente, empreendimentos arquitetônicos turísticos e a formação acadêmica em Direito.
A partir dos anos 2000, passou a se dedicar exclusivamente ao ofício da pintura e ao desenvolvimento de sua trajetória artística. Desde então, suas realizações artísticas englobam 15 exposições individuais, 55 exposições coletivas, 7 premiações, representação em 6 feiras de arte internacionais, 2 bienais de arte contemporânea, presença em 16 livros/catálogos e uma fortuna crítica apoiada em aproximadamente 36 textos de críticos de arte e curadores.
Possui ainda, inúmeros trabalhos em coleções particulares e institucionais, no país e no exterior, como a Fondation Danielle Mitterrand (França), Museu Câmara dos Deputados (Brasília/DF), Pinacoteca SESC Distrito Federal, Vallourec (Belo Horizonte/MG), Museu Histórico Abílio Barreto (Belo Horizonte/MG), entre outros acervos. É também representado por galerias de arte em Belo Horizonte e São Paulo (Brasil) e Lisboa (Portugal).
A paisagem, em meio a arquiteturas urbanas fluídas e eterizadas, é a identidade de sua pintura, na qual permeia toda a natureza, inserida em uma atmosfera de sublimidade, além de um profundo sentido espiritual. É conhecido por imprimir em sua pintura, efeitos da luminosidade e da cor para criar atmosferas intimistas e misteriosas, sendo apontado pela crítica como "o mago que pinta em mesclas de luz" e também, como "irmão" de Eckhout e Frans Post, por examinar a nossa terra com outros olhos viajantes.